sexta-feira, 15 de junho de 2007

15/06 - último segundo 08:34

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Manifestantes da USP e policiais entram em confronto durante passeata
15/06 - 08:34, atualizada às 18:31 15/06 - Redação com agências


SÃO PAULO - Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp), junto aos funcionários em greve, realizam uma manifestação nesta sexta-feira na Avenida Paulista. Por volta das 15h50, cerca de 1200 manifestantes saíram do vão do Masp e irão até a Praça da República. A manifestação passou pela Paulista e pela Rua da Consolação e está em frente à Secretaria Estadual de Ensino Superior, na Rua Guaianazes, no centro. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que o ato complica o trânsito na região central.

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Durante a passeata, houve alguns conflitos entre os manifestantes e policiais militares.
O ato tem como objetivo exigir a revogação dos decretos do governo e mais verbas para a educação pública. Os manifestantes saíram do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), caminharam pela Av. Paulista, Rua da Consolação e já estão em frente à Secretaria Estadual de Ensino Superior, que está isolada por policiais militares.
Indicativo de desocupação
Segundo a assessoria da reitoria ocupada, os alunos enviaram um email na noite desta quinta-feira com as propostas para uma nova reunião. A reitora Suely Vilela está analisando os pontos reivindicados pelos estudantes.
Na última quarta-feira (13) os estudantes da USP, que ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de maio, divulgaram uma carta aberta à reitoria para apresentar as reivindicações definidas em uma assembléia realizada na terça-feira, quando os manifestantes votaram um indicativo de desocupação.
Segundo a assessoria da universidade, a reitora Suely Vilela ainda aguarda que os pontos elaborados pelos alunos sejam entregues por escrito para que ela possa marcar uma nova reunião. Na noite de quarta, estudantes e funcionários reafirmaram a união dos setores em defesa das reivindicações do movimento.
Prejudicados
A ocupação da reitoria da USP, que hoje completa 43 dias, paralisa processos de concessão de bolsas a alunos, impediu a criação de 200 vagas na Fuvest e interrompeu o início de um novo programa informatizado de matrículas, entre outros prejuízos. A invasão tem deixado sem acesso documentos importantes, em papel ou em arquivo de computador, de todas as pró-reitorias e de outros departamentos que funcionavam dentro do prédio.
Reivindicações
A maior reivindicação dos alunos é a derrubada de cinco decretos do governador do estado, José Serra, que alteram as regras de administração, orçamento, contratação e salários em universidades paulistas.
Essa, porém não é a única reivindicação dos alunos. Eles divulgaram uma lista com 17 pedidos ao governo de São Paulo e à reitoria da universidade.

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