Estudantes e funcionários pedem à reitora reabertura de negociaçõesPublicidade
da Folha OnlineEstudantes e servidores da da USP (Universidade de São Paulo) enviaram nesta terça-feira ofícios à reitora Suely Vilela pedindo a reabertura das negociações a respeito da pauta de reivindicações formulada por eles. Os estudantes ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de maio. Hoje, às 18h, eles realizam uma assembléia para decidir se mantêm ou não a ocupação.Segundo a diretora do Sintusp Neli Wada, na quarta-feira, às 17h, os alunos e servidores que ocupam o prédio realizarão uma entrevista coletiva do prédio do CO (Conselho Universitário) --que fica dentro da reitoria ocupada. Se efetivada, será a primeira vez que a concessão é feita de forma conjunta à imprensa que cobre a manifestação. O acesso ao local é liberado para alunos, servidores e professores, mediante identificação.O tema a ser discutido, segundo a dirigente sindical, será um posicionamento oficial deles a respeito das declarações do governador José Serra (PSDB) e o secretário de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey.Integrantes da comissão de imprensa da ocupação foram procurados para comentar o assunto. O estudante Carlos Gimenez indicou Alba Marcondes para falar a respeito, no entanto, ela não foi localizada por meio de seu telefone celular. Um recado foi deixado na caixa postal do celular da estudante, mas não houve resposta até as 16h de hoje.Em assembléia realizada nesta segunda-feira (11), os funcionários da USP decidiram manter a greve iniciada no último dia 16 de maio em solidariedade à greve dos alunos que ocuparam o prédio da reitoria. Ainda ontem, por volta das 13h, os professores decidiram suspender a greve iniciada no dia 23 de maio.Procurada na manhã desta terça, a assessoria de imprensa da reitoria da USP informou que, apesar da volta dos professores ao trabalho, as aulas estavam suspensas em algumas unidades onde os alunos permanecem em greve. A Secretaria Geral da universidade iria fazer o levantamento em todas as unidades para avaliar a adesão às aulas.Procurada, a assessoria de imprensa não soube informar se de fato os ofícios com os pedidos de reabertura de negociações haviam de fato sido feitos e se a reitora iria atendê-los.
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