Funcionários da USP mantêm greve; professores suspendem movimento Publicidadeda Folha Online
Em assembléia realizada nesta segunda-feira, os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) decidiram manter a greve iniciada no último dia 16 de maio. O movimento ocorre em solidariedade à greve dos alunos que ocuparam o prédio da reitoria no dia 3 de maio. Mais cedo, os professores decidiram suspender a greve que começou em 23 de maio.
Paralelamente, os docentes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) optaram também nesta segunda-feira por permanecer em greve.
Os professores da USP retomam as aulas amanhã (12). Segundo o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), César Minto, eles entendem que o ato declaratório do governador José Serra (PSDB) publicado em 31 de maio em relação a decretos anteriores representou um avanço nas negociações e um conseqüente recuo do governo.
Rodrigo Paiva/Folha Imagem Professores da USP decidem em assembleia o fim da greve Os professores avaliaram ainda que houve avanço nas negociações salariais com o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades do Estado de São Paulo) e marcaram uma nova reunião para outubro próximo, quando analisarão se houve avanço nas negociações pela incorporação de um valor fixo de R$ 200 ao salário dos servidores.
Os funcionários da USP, por outro lado, mantêm o movimento em favor da incorporação de R$ 200 ao salário dos servidores e afirmam, segundo o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), que a pauta de reivindicações da categoria ainda não foi contestada pela reitoria. A assembléia dos funcionários ocorreu em frente ao prédio ocupado da reitoria.
Estudantes da USP
Embora os professores da USP tenham suspendido da greve, os alunos mantêm a ocupação da reitoria. O grupo realiza uma reunião terça-feira (12) para decidir ser fica no local.
A novidade é que agora o grupo assumiu discussões inclusive sindicais, de grupos alheios à universidade. No blog que mantêm na internet, os alunos informam que farão uma discussão a respeito das fábricas ocupadas e discutirão o que consideram "repressão na fábrica Cipla" de Joinville (SC). A fábrica de materiais de construção havia sido ocupada por funcionários e eles foram retirados de lá por policiais.
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