Professores da Unicamp decidem manter paralisação
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da Folha Online
Em assembléia realizada nesta segunda-feira, os professores da Unicamp (Universidade de Campinas) decidiram manter a paralisação iniciada há 19 dias. Em assembléia paralela, os docentes da USP (Universidade de São Paulo) optaram por suspender o movimento.
Em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), a assembléia dos professores ocorreu no auditório da Adunicamp (Associação de Docentes da Unicamp). Os números da votação ainda não foram oficialmente informados pela associação. A próxima reunião foi marcada para quinta-feira (14).
Na USP, os professores decidiram suspender a greve, de acordo com o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), César Minto, por classificarem que a publicação do ato declaratório do governador José Serra (PSDB) em relação aos decretos publicados no início deste ano foi um avanço nos diálogos entre governo e universidades.
No ato, além de prestar esclarecimentos, Serra garante a autonomia universitária, o que foi interpretado por alguns docentes da USP como um recuo.
Os professores da USP suspenderam a greve também pelo avanço nas negociações salariais com o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades do Estado de São Paulo).
O Fórum das Seis --entidade que integra os servidores e funcionários das três universidades paulistas: USP, Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp (Universidade de Campinas)-- conseguiu do Cruesp a garantia de que fariam acompanhamento rígido da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado, fonte financeira de repasse às universidades.
Reitoria ocupada
Embora os professores da USP tenham suspendido da greve, os alunos mantêm a ocupação do prédio da reitoria, iniciada no último dia 3 de maio. O grupo deve realizar uma reunião na noite desta segunda-feira para discutir a ocupação. Na terça-feira (12) eles realizam uma nova assembléia, às 18h, para decidir ser permanecem no local.
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