Docentes da USP se reúnem hoje para decidir se greve continua
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ROGÉRIO PAGNANda Folha de S.Paulo
Os professores da USP se reúnem em assembléia na manhã desta segunda-feira, na Faculdade de Geografia em São Paulo, para discutir se terminam ou não a greve parcial que já dura 19 dias.
Na semana passada, foi aprovado um indicativo para o fim da manifestação. Segundo professores ouvidos, esse indicativo deve ser concretizado hoje, já que não houve mudanças do cenário desde quarta-feira.
O início das aulas caberá, porém, ao resultado da discussão que ocorrerá hoje.
Também serão debatidas outras formas de manifestações que poderão ser realizadas na campanha de melhorias das condições de ensino.
Para o vice-presidente da Adusp (associação dos professores) Francisco Miraglia, as vitórias conquistadas são suficientes para a suspensão da paralisação. Ele citou a publicação do decreto declaratório pelo governador José Serra (PSDB) e o reajuste salarial de 3,37%, oferecido aos professores e funcionários.
O fim da greve dos professores enfraquece, teoricamente, o movimento dos alunos que invadiram a reitoria da USP há 39 dias que querem --numa lista de 16 itens- a derrubada de decretos do governo estadual.
Esse enfraquecimento ocorreria porque uma das principais bandeiras dos manifestantes é a busca do apoio dos trabalhadores, questão que eles dizem espelhar nos movimentos estudantis franceses.
Francisco Miraglia afirmou que o enfraquecimento do movimento dos estudantes não deve ocorrer porque eles teriam "energia autônoma".
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